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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Digestão
Os nematódeos são os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus.
A boca possui lábios ao redor. Esses lábios possuem papilas sensoriais, dentes ou placas cortantes seguidas de uma faringe musculosa que efetua sucção do alimento, bombeando para o intestino. Os parasitas alimentam-se de produtos pré-digeridos pelo hospedeiro, mas há também espécies fitófagas e carnívoras.

Circulação
Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.

Excreção
Possuem uma célula especializada, com um formato que lembra a letra H. Possuem dois canais longitudinais, que percorrem a lateral do corpo do verme, unidas por um canal transversal, que emite um ducto que elimina excretas pelo poro excretor. A principal excreta desses animais é a amônia.

Sistema Nervoso
Possuem dois cordões nervosos que percorrem o corpo do animal, ventral ou longitudinalmente. Da faringe partem os cordões nervosos. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora, sendo considerada a mais importante.

Reprodução
São animais dióicos, em sua grande maioria, possuem sexos separados. Apresentam dimorfismo sexual. Ou seja, a fêmea é diferente do macho. Normalmente os machos são menores e sua porção posterior é afilada e curva, para facilitar a cópula. A fecundação é cruzada e o desenvolvimento é indireto.
Diferenciação entre macho (ponta enrolada) e fêmea (ponta reta) do Ascaris.

Filo Mollusca
Os moluscos são o segundo maior grupo de animais em número de espécies (cerca de 100.000 espécies), sendo suplantado apenas pelos artrópodes. Apresentam uma disparidade morfológica sem comparação dentre os demais filos de animais, reunindo os familiares caracóis (reptantes),ostras e mariscos (sésseis) e lulas e polvos (livre-natantes), assim como formas pouco conhecidas, como os quítonsconchas dente-de-elefante (Scaphopoda) e espécies vermiformes (Caudofoveata e Solenogastres).
Os moluscos invadiram quase todos os ambientes; costuma-se dizer que só não há moluscos voando. Ocorrem das fossas abissais até as mais altas montanhas; das geleiras da Antártica até desertos tórridos. Vários grupos de bivalves e gastrópodes saíram do mar e invadiram a água doce e, no caso dos gastrópodes, o ambiente terrestre. Existem moluscos predadores (até mesmo de vertebrados), herbívoros, ecto e endoparasitas, filtradores, comensais, sésseis, vágeis, pelágicos, neustônicos etc. Em certos ambientes representam grande biomassa e podem ser importantes na reciclagem de nutrientes.
Provas do contato do homem com os moluscos remontam a épocas pré-históricas. Conchas de moluscos fazem parte de jazigos arqueológicos, incluindo, aqui no Brasil, os “sambaquis”.
Os moluscos serviam de alimento e suas conchas eram utilizadas como ornamento e para a confecção de utensílios de corte, abrasão etc.
Há relatos de muitas culturas em que conchas eram usadas como moedas ou mesmo ostentação de poder e sabedoria. Ainda hoje os moluscos são extremamente importantes na economia de muitos países, como fonte de alimento rico em proteínas, sendo coletados diretamente da natureza ou mesmo cultivados. Em muitos países, possibilitam até a existência de uma indústria de pérolas e de adornos de madrepérola. Apresentam interesse médico-sanitário, pois muitas espécies são vetores de doenças, enquanto outras, aparentemente, podem ser usadas no controle destas.

Morfologia

 
Organização de um bivalve, note a presença do sifão inalante e exalante.
Os moluscos são animais triblásticos, celomados e protostômios. Apresentam ocorpo mole, não segmentado, e com simetria bilateral. A cabeça ocupa posição anterior, onde abre-se a boca, entrada do tubo digestivo. Muitas estruturas sensoriais também localizam-se na cabeça, como os olhos. Sensores químicos também estão presentes nos moluscos e permitem pressentir a aproximação de inimigos naturais, quando o molusco rapidamente fecha sua concha, colocando-se protegido.
O pé é a estrutura muscular mais desenvolvida dos moluscos. Com ele, podem se deslocar, cavar, nadar ou capturar suas presas. O restante dos órgãos está na massa visceral.
Nela, estão os sistemas digestivo, excretor, nervoso e reprodutor. Ao redor da massa visceral, está o manto, responsável pela produção da concha.
Entre a massa visceral e o manto, há uma câmara chamada cavidade do manto. Nos moluscos aquáticos, essa cavidade é ocupada pela água que banha as brânquias; nos terrestres, é cheia de ar e ricamente vascularizada, funcionando como órgão de trocas gasosas, análoga a um pulmão.


Organização de um gastrópoda



Uma característica marcante da maioria dos moluscos é a presença da concha. Trata-se de uma carapaça calcária, que garante boa proteção ao animal. Nas lesmas e nos polvos, ela está ausente; nas lulas, é pequena e interna.
Os moluscos são enterozoários (que têm cavidade digestiva) completos. Muitos deles possuem uma estrutura raladora chamada rádula. Com ela, podem raspar pedaços de alimentos, fragmentando-os em pequenas porções. A digestão dos alimentos se processa quase totalmente no interior do tubo digestivo (digestão extracelular). Algumas macromoléculas só completam a sua fragmentação no interior das células de revestimento do intestino (digestão intracelular).
A maioria dos moluscos apresentam sistema circulatório aberto ou lacunar, no qual o sangue é impulsionado pelo coração, passa pelo interior de alguns vasos e depois alcança lacunas dispostas entre os vários tecidos, nas quais circula lentamente, sob baixa pressão, deixando nutrientes e oxigênio, e recolhendo gás carbônico e outros resíduos metabólicos.
 
rádula é uma estrutura que se situa na base da boca dos moluscos.
Essas lacunas são as hemoceles. Os cefalópodos constituem uma exceção, pois têm sistema circulatório fechado. 
Na cavidade celomática abrem-se os nefrídios, as estruturas excretoras. Pela abertura interna dos nefrídios (o nefróstoma), penetram substâncias presentes no sangue e no líquido celomático. Em alguns moluscos, como nos cefalópodos, os nefrídios encontram-se bastante agrupados, formando um “rim” primitivo.
Em quase todos os moluscos, a membrana do manto é vascularizada e permite a ocorrência de trocas gasosas entre o sangue e a água. Nos moluscos terrestres, como o caramujo-de-jardim (Helix sp.), a cavidade do manto é cheia de ar e comporta-se como um pulmão. Trata-se, portanto, de uma forma particular de respiração pulmonar. Nos moluscos aquáticos, existem lâminas ricamente irrigadas por vasos sanguíneos, no manto, e que formam as brânquias desses animais. Portanto, entre os moluscos podemos encontrar respiração pulmonar e respiração branquial.
sistema nervoso dos moluscos é ganglionar, com três partes de gânglios nervosos de onde partem nervos para as diversas partes do corpo. Os cefalópodos possuem um grande gânglio cerebróide, semelhante ao encéfalo dos vertebrados o que permite a execução de atividades altamente elaboradas.
A locomoção da maioria dos representantes é lenta devida ao pé musculoso. Os que são rápidos, como as lulas e os polvos, locomovem-se graças à expulsão de jatos de água que saem através de um sifão. Muitos, porém, são fixos ao substrato, como as ostras e os mariscos na fase adulta.

Reprodução

A reprodução dos moluscos é sexuada e, na maioria dos representantes do grupo, a fecundação é interna e cruzada. O caramujo-de-jardim, por exemplo, é monóico. Na cópula, dois indivíduos aproximam-se e encostam seus poros genitais, pelos quais fecundam-se reciprocamente. Os ovos desenvolvem-se e, ao eclodirem, liberam novos indivíduos sem a passagem por fase larval (desenvolvimento direto).
Nos cefalópodes, o macho carrega um pacote de espermatozóides que é introduzido na cavidade do manto da fêmea para as fecundações. Após as fecundações, são liberados milhares de ovos, dotados de casca gelatinosa. As fêmeas de muitas espécies depositam os ovos em lugares protegidos , debaixo de rochas, no interior de cavernas etc. Certas fêmeas de polvos até cuidam dos ovos “arejando-os” com jatos de água expelidos pelo sifão. O desenvolvimento é direto, sem larva. A maioria dos filhotes que nasce servirá de alimento para diversos predadores. Poucos polvos e lulas chegam à vida adulta, pois a morte da progenitora coincide com o nascimento dos filhotes

Classificação

Classe Polyplacophora (“muitas placas”): a superfície dorsal desses moluscos apresenta uma armadura calcária composta por placas parcialmente sobrepostas. Um representante é o quíton. São todos marinhos.
Quíton

Classe Scaphopoda (“pé em forma de canoa”): pequenos animais dotados de uma concha cônica e alongada. São marinhos, e vivem parcialmente enterrados na areia. Conhecidos, em geral, por dentálios.

Dentalium (dentálio ou dente-de-elefante)

Classe Gastropoda (“estômago nos pés”): corresponde ao maior grupo de moluscos, marinhos, de água doce e de ambientes terrestres. São os conhecidos caramujos, os caracóis e as lesmas. A concha, quando presente, tem formato helicoidal.

Caracol
Lesma



Classe Bivalvia (duas metades de concha): também são encontrados em água doce ou salgada. Sua concha possui duas partes que encerram completamente o corpo do animal. Os exemplos mais familiares são as ostras, os mexilhões e os mariscos. Apresentam as brânquias recobertas por uma camada de muco; ao passar pelas brânquias, partículas alimentares ficam aderidas ao muco e são levadas para a boca.

Marisco
Ostra
Mexilhão

Os bivalos são os responsáveis pela produção das pérolas de valor comercial, embora qualquer molusco dotado de concha possa fabricá-las. As pérolas são formadas pela deposição de nácarao redor de uma partícula estranha que penetra entre o manto e a concha.


Classe Cephalopoda (“pés na cabeça”): moluscos sem concha externa, que apresentam uma estrutura interna e uma morfologia bastante diferentes dos demais. São o polvo, a lula, o náutilo e o calamar, animais exclusivamente marinhos. O pé dos cefalópodes é dividido em tentáculos.

Polvo
Lulas gigantes encalhadas na praia


Na lula, existem 10 tentáculos e dois deles são mais desenvolvidos que os demais. No polvo, os tentáculos são oito e todos iguais. Em cada tentáculo existe ventosas que aderem ao substrato, o que favorece a locomoção do polvo sobre rochas. As ventosas também são úteis na apreensão do alimento que, depois, é conduzido à boca pelos tentáculos.

Bolsa de Tinta: Proteção
Entre os órgãos que compõe a massa viceral, a lula possui uma bolsa de tinta. Esta é comprimida toda vez que o animal se sente ameaçado por algum inimigo, o que provoca a liberação de tinta que sai em jatos pelo sifão. A mancha que a tinta deixa na água confunde o predador, enquanto a lula escapa rapidamente.

Anelídeos

Contrariamente aos filos anteriormente discutidos, os anelídeos (annelus = pequeno anel), apresentam o corpo dividido em segmentos ou metâmeros, essencialmente semelhantes entre si e em forma de anel.  Estes animais são bastante antigos na Terra, existindo fósseis deste o período Pré-Câmbrico, embora os primeiros vermes segmentados indubitáveis sejam do Câmbrico médio. Considera-se que terão evoluído a partir de um ancestral do tipo platelminte.

Caracterização do filo

O corpo segmentado é visível externamente na forma de anéis, com sulcos bem marcados separados um dos outros. Algumas estruturas, como os órgãos excretores e os gânglios do sistema nervoso, se repetem internamente em cada segmento, também chamado de metâmero.
Dizemos por isso que o corpo dos anelídeos é metamerizado. Internamente, os metâmeros são separados uns dos outros por paredes divisórias conhecidas como septos.

A compartimentalização do celoma aumenta a precisão dos movimentos pois pode-se aplicar pressão sobre diferentes zonas do líquido. Ondas de contração muscular, controladas pelo sistema nervoso, passam pelo corpo, alongando e contraindo alternadamente grupos de segmentos, forçando o corpo do animal a deslocar-se.
O deslocamento dos anelídeos é, ainda, ajudado pela presença de cerdas, na parte ventral dos animais (exceto em sanguessugas). Estas cerdas quitinosas impedem o animal de deslizar para trás, reforçando o movimento para diante das camadas musculares circulares e longitudinais.

Nas minhocas existem 4 fileiras de cerdas, enquanto nos poliquetas existem muitas mais, aplicadas em expansões da parede do corpo designadas parápodes, localizadas lateralmente em cada segmento e consideradas esboços de órgãos locomotoras.
A metamerização apresenta a vantagem adicional de permitir a especialização de segmentos ou grupos de segmentos para diferentes funções, embora este aspecto não tenha sido muito desenvolvido nos anelídeos (ao contrário dos artrópodes).
Os anelídeos terrestres apresentam uma epiderme com células sensoriais, coberta por uma cutícula fina e transparente, que os protegem da dessecação. Existem igualmente glândulas mucosas que ajudam a manter a superfície umedecida, fundamental para a respiração cutânea. Por este motivo a epiderme é muito vascularizada.
Os anelídeos apresentam sistema excretor segmentado, com pares de metanefrídeos em cada segmento. Os nefrídeos são túbulos finos e enovelados (em contato com os vasos sanguíneos, de onde retiram excreções), com um funil ciliado aberto numa extremidade – nefróstoma – que se abre no líquido celômico (de onde retiram igualmente excreções) de cada segmento. A outra extremidade – nefridióporo ou poro excretor – abre na superfície corporal.
O sistema nervoso tem na parte anterior um par de gânglios cerebrais ligados a um anel circunfaríngico e gânglios em cada segmento, que se ligam a um cordão nervoso duplo e maciço ventral. No seu conjunto, o sistema nervoso assemelha-se a uma escada de corda.
sistema digestivo é completo e apresenta diferentes regiões especializadas, nomeadamente:
  • faringe sugadora;
  • papo;
  • moela – esmaga o alimento, actuando como os dentes, realizando uma digestão mecânica;
  • intestino – onde se realiza a digestão, extracelular e química. No intestino existe, caracteristicamente, uma prega dorsal, designada tiflosole, que permite um aumento da área de absorção de nutrientes.

A maioria dos anelídeos alimenta-se de partículas em decomposição, microrganismos e larvas.
sistema circulatório é fechado e complexo, apresentando vasos longitudinais dorsal, onde o sangue circula em direcção á parte anterior, e ventral, onde o sangue circula para a região posterior, ligados por vasos transversais em cada segmento.
Na região anterior, alguns (quatro ou cinco, dependendo da espécie) desses vasos laterais estão rodeados por células musculares, funcionando como corações laterais ou arcos aórticos.

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