
As conjunções coordenadas ligam termos ou orações que não mantêm relação de dependência entre si
Preste atenção no seguinte exemplo :
Ana é bondosa e inteligente.
Percebemos que lá está, toda formosa: a conjunção “e”. Assim sendo, dando continuidade ao nosso entendimento, teremos que relembrar alguns conceitos relacionados ao sujeito e ao predicado. Para isso, observe:
Caso fôssemos desdobrar essa oração que nos serviu de exemplo, transformando-a em duas, obteríamos:
Ana é bondosa.
Ana é inteligente.
Ora, em ambas as orações estamos falando de Ana, não é verdade? Sim, ele então é o sujeito, tanto de uma quanto da outra. Outro aspecto é que além de percebermos o sujeito, sabemos que há o predicado, ou seja: é bondosa/ é inteligente.
Quando isso ocorre dizemos que as duas possuem todos os elementos para que tenham sentido completo. E é exatamente por essa razão que são chamadas de coordenadas, ou seja, não dependem uma da outra para nada, são poderosas – independentes.
Assim sendo, de acordo com a ideia que expressam, que revelam, são dividas em:

As conjunções coordenadas recebem classificações distintas
Aditivas – expressam uma ideia de adição. Para representá-las apresentamos as conjunções “e”, “nem” e “mas também”:
Ana é bondosa e inteligente.
Você percebeu a ideia de soma, adição.
Você percebeu a ideia de soma, adição.
Adversativas – Dão uma ideia oposta, contrária. Geralmente são representadas pelas conjunções “porém, todavia, mas, contudo, entretanto”, entre outras:
Não pude comparecer ao aniversário, mas mandei o presente.
Aqui temos uma ideia contrária: a pessoa, mesmo não comparecendo à festa, mandou o presente.
Alternativas – Revelam uma ideia de alternância ou exclusão, isto é, uma coisa ou outra ou somente uma delas. São representadas pelas conjunções “ou... ou”, “ora... ora”:
Ou você fica quieto, ou terá que se retirar.
Ou você ou ela ficam para apresentar o trabalho.
Ou você ou ela ficam para apresentar o trabalho.
Explicativas – Conforme já nos revela o próprio nome, indicam uma ideia de explicação, justificativa. As conjunções que as representam são “pois”, “porque”, “que” e “porquanto”:
Não compareci à aula, pois não estava me sentindo muito bem.
Percebemos que se trata de uma justificativa, revelando o motivo do não comparecimento à aula.
Conclusivas – Dão uma ideia de conclusão. São representadas pelas conjunções “logo”, “portanto”, “pois”, “por isso”:
Ela é bastante educada, logo todos a admiram.
Concluímos que todos a admiram em razão de ser bastante educada.
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