O eletrocardiograma é um instrumento muito utilizado para avaliação
Apesar do impulso cardíaco poder ser propagado, perfeitamente bem, pelas próprias fibras do músculo cardíaco, o coração possui um sistema especial de condução – o Sistema de Purkinje – que transmite impulsos com velocidade cerca de cinco vezes maior que a do músculo cardíaco normal. Ele tem origem no nodo sinoatrial, dele saem vários feixes muito delicados de fibras de Purkinje – as vias internodais – que passam pelas paredes atriais até um segundo nodo, o nodo atrioventricular (nodo AV), também situado na parede do átrio direito, mas localizado na parte inferior da parede posterior, próximo ao centro do coração.
Desse nodo, um grande feixe de fibras de Purkinje, o feixe AV, passa imediatamente para os ventrículos, atingindo, primeiro, o septo interventricular. Após seguir, por curta distância, por este septo, o feixe AV se divide em dois grandes ramos; um ramo esquerdo, que se continua pela e ao longo da superfície interna do ventrículo esquerdo, e um ramo direito, com trajeto por percurso semelhante, no ventrículo direito.
Nos ventrículos, esses dois ramos produzem muitas ramificações, de diâmetro bem menor, que, eventualmente, fazem contato direto com o músculo cardíaco em todas as suas áreas. Portanto, um impulso que seja propagado pelas fibras de Purkinje é conduzido com muita rapidez e diretamente para o músculo cardíaco. A principal função do sistema de Purkinje é a de transmitir o impulso cardíaco com muita rapidez pelos átrios e, após pequena pausa no nodo AV, também com muita rapidez pelos ventrículos.
A condução rápida do impulso fará com que todas as porções de cada sincício de músculo cardíaco – o sincício atrial e o sincício ventricular – contraiam ao mesmo tempo, de modo a exercerem esforço coordenado de bombeamento. Se não fosse o sistema de Purkinje, o impulso seria propagado, muito mais lentamente, pelo músculo cardíaco, o que permitiria que algumas fibras musculares contraíssem muito antes das outras e, também, relaxassem antes das outras. Obviamente, isso resultaria em compressão reduzida do sangue e, por conseguinte, em eficácia diminuída do bombeamento.
Após se ter originado no nodo SA, o impulso é propagado, primeiro pelos átrios, provocando sua contração. Alguns poucos centésimos de segundo depois de ter saído do nodo SA, o impulso atinge o nodo AV. Entretanto, esse nodo AV retarda o impulso por outros poucos centésimos de segundo, antes de permitir sua passagem para os ventrículos. Esse retardo permite que os átrios forcem a passagem de sangue para o interior dos ventrículos, antes do início da contração ventricular. Após esse retardo, o impulso é propagado com muita rapidez pelo Sistema de Purkinje dos ventrículos, fazendo com que os dois ventrículos contraiam com força máxima dentro de poucos centésimos de segundos.
O Nodo AV retarda o impulso cardíaco pelo seguinte mecanismo: as fibras nesse nodo têm diâmetro muito pequeno, o que as torna diferentes das do restante do sistema de Purkinje, transmitindo o impulso cardíaco muito lentamente, com velocidade de cerca de um décimo da medida em fibras cardíacas normais e apenas 1/50 da medida nas grandes fibras de Purkinje. Por conseguinte, o impulso cardíaco atravessa com a velocidade de um caramujo, esse nodo, o que produz retardo de mais de 0.1 segundo entre as contrações dos átrios e dos ventrículos.
Ocasionalmente, o impulso cardíaco é bloqueado em algum ponto de seu trajeto, devido à lesão cardíaca. Por exemplo, uma parte do músculo cardíaco ou do Sistema de Purkinje pode ser destruída e substituída por tecido fibroso, incapaz de transmitir o impulso. A região do coração que contrai com maior frequência controla as demais, enquanto houver fibras funcionais de condução entre as diversas áreas.
Desse nodo, um grande feixe de fibras de Purkinje, o feixe AV, passa imediatamente para os ventrículos, atingindo, primeiro, o septo interventricular. Após seguir, por curta distância, por este septo, o feixe AV se divide em dois grandes ramos; um ramo esquerdo, que se continua pela e ao longo da superfície interna do ventrículo esquerdo, e um ramo direito, com trajeto por percurso semelhante, no ventrículo direito.
Nos ventrículos, esses dois ramos produzem muitas ramificações, de diâmetro bem menor, que, eventualmente, fazem contato direto com o músculo cardíaco em todas as suas áreas. Portanto, um impulso que seja propagado pelas fibras de Purkinje é conduzido com muita rapidez e diretamente para o músculo cardíaco. A principal função do sistema de Purkinje é a de transmitir o impulso cardíaco com muita rapidez pelos átrios e, após pequena pausa no nodo AV, também com muita rapidez pelos ventrículos.
A condução rápida do impulso fará com que todas as porções de cada sincício de músculo cardíaco – o sincício atrial e o sincício ventricular – contraiam ao mesmo tempo, de modo a exercerem esforço coordenado de bombeamento. Se não fosse o sistema de Purkinje, o impulso seria propagado, muito mais lentamente, pelo músculo cardíaco, o que permitiria que algumas fibras musculares contraíssem muito antes das outras e, também, relaxassem antes das outras. Obviamente, isso resultaria em compressão reduzida do sangue e, por conseguinte, em eficácia diminuída do bombeamento.
Após se ter originado no nodo SA, o impulso é propagado, primeiro pelos átrios, provocando sua contração. Alguns poucos centésimos de segundo depois de ter saído do nodo SA, o impulso atinge o nodo AV. Entretanto, esse nodo AV retarda o impulso por outros poucos centésimos de segundo, antes de permitir sua passagem para os ventrículos. Esse retardo permite que os átrios forcem a passagem de sangue para o interior dos ventrículos, antes do início da contração ventricular. Após esse retardo, o impulso é propagado com muita rapidez pelo Sistema de Purkinje dos ventrículos, fazendo com que os dois ventrículos contraiam com força máxima dentro de poucos centésimos de segundos.
O Nodo AV retarda o impulso cardíaco pelo seguinte mecanismo: as fibras nesse nodo têm diâmetro muito pequeno, o que as torna diferentes das do restante do sistema de Purkinje, transmitindo o impulso cardíaco muito lentamente, com velocidade de cerca de um décimo da medida em fibras cardíacas normais e apenas 1/50 da medida nas grandes fibras de Purkinje. Por conseguinte, o impulso cardíaco atravessa com a velocidade de um caramujo, esse nodo, o que produz retardo de mais de 0.1 segundo entre as contrações dos átrios e dos ventrículos.
Ocasionalmente, o impulso cardíaco é bloqueado em algum ponto de seu trajeto, devido à lesão cardíaca. Por exemplo, uma parte do músculo cardíaco ou do Sistema de Purkinje pode ser destruída e substituída por tecido fibroso, incapaz de transmitir o impulso. A região do coração que contrai com maior frequência controla as demais, enquanto houver fibras funcionais de condução entre as diversas áreas.
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