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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Português
LOCUÇÃO ADJETIVA
Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)
Por exemplo:
aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).

Observe outros exemplos:

de águiaaquilino
de alunodiscente
de anjoangelical
de anoanual
de aranhaaracnídeo
de asnoasinino
de baçoesplênico
de bispoepiscopal
de bodehircino
de boibovino
de bronzebrônzeo ou êneo
de cabelocapilar
de cabracaprino
de campocampestre ou rural
de cãocanino
de carneiroarietino
de cavalocavalar, equino, equídio ou hípico
de chumboplúmbeo
de chuvapluvial
de cinzacinéreo
de coelhocunicular
de cobrecúprico
de courocoriáceo
de criançapueril
de dedodigital
de diamantediamantino ou adamantino
de elefanteelefantino
de enxofresulfúrico
de esmeraldaesmeraldino
de estômagoestomacal ou gástrico
de falcãofalconídeo
de farinhafarináceo
de feraferino
de ferroférreo
de fígadofigadal ou hepático
de fogoígneo
de gafanhotoacrídeo
de gargantagutural
de geloglacial
de gessogípseo
de guerrabélico
de homemviril ou humano
de ilhainsular
de intestinocelíaco ou entérico
de invernohibernal ou invernal
de lagolacustre
de laringelaríngeo
de leãoleonino
de lebreleporino
de lobolupino
de lualunar ou selênico
de macacosimiesco, símio ou macacal
de madeiralígneo
de marfimebúrneo ou ebóreo
de mestremagistral
de mongemonacal
de neveníveo ou nival
de nucaoccipital
de orelhaauricular
de ouroáureo
de ovelhaovino
de paixãopassional
de pâncreaspancreático
de patoanserino
de peixepísceo ou ictíaco
de pombocolumbino
de porcosuíno ou porcino
de prataargênteo ou argírico
dos quadrisciático
de raposavulpino
de riofluvial
de serpenteviperino
de sonhoonírico
de terratelúrico, terrestre ou terreno
de trigotritício
de ursoursino
de vacavacum
de velhosenil
de ventoeólico
de verãoestival
de vidrovítreo ou hialino
de virilhainguinal
de visãoóptico ou ótico
Obs.: nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado.
FLEXÃO DOS ADJETIVOS
O adjetivo varia em gênero, número e grau.
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.
Por exemplo:
ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento.
Por exemplo:
o moço norte-americano, a moça norte-americana.
Exceção: surdo-mudo e surda-muda.


Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino.
Por exemplo:
homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino.
Por exemplo:
conflito político-social e desavença político-social.
Número dos Adjetivos
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos simples.
Por exemplo:
mau e maus
feliz e felizes
ruim e ruins
boa e boas
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza.
Por exemplo: camisas cinza, ternos cinza.
Veja outros exemplos:
Motos vinho (mas: motos verdes)
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos).
Adjetivo Composto
Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.
Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.
Por exemplo:
Camisas rosa-claro.
Ternos rosa-claro.
Olhos verde-claros.
Calças azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras.
Obs.:
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

- Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.


Grau do Adjetivo
Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
Comparativo
Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou deinferioridade. Observe os exemplos abaixo:
   
1) Sou tão alto como você. Comparativo De Igualdade
No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras comoquanto ouquão.
2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico
No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a "mais...do que" ou "mais...que".
3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles:
humildehumílimo
jovemjuveníssimo
livrelibérrimo
magníficomagnificentíssimo
magromacérrimo ou magríssimo
mansomansuetíssimo
maupéssimo
nobrenobilíssimo
pequenomínimo
pobrepaupérrimo ou pobríssimo
preguiçosopigérrimo
prósperoprospérrimo
sábiosapientíssimo
sagradosacratíssimo
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:
De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.
De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

Note bem:
1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.
2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob duas formas : uma erudita, de origem latina, outra popular, de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino +  um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.
A forma popular é constituída do radical do adjetivo português + o sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo.
3) Em vez dos superlativos normais seriíssimo, precariíssimo, necessariíssimo, preferem-se, na linguagem atual, as formas seríssimo, precaríssimo, necessaríssimo, sem o desagradável hiato i-í.
bom-melhorpequeno-menor
mau-pioralto-superior
grande-maiorbaixo-inferior
Observe que: 
a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bommais mau,mais grande e mais pequeno.
Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos.
Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.
4) Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade
    Sou menos passivo (do) que tolerante.

Superlativo

O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode serabsoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios).
Por exemplo:
O secretário é muito inteligente.
Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos.
Por exemplo:
O secretário é inteligentíssimo.
Observe alguns superlativos sintéticos:

benéficobeneficentíssimo
bomboníssimo ou ótimo
célebrecelebérrimo
comumcomuníssimo
cruelcrudelíssimo
difícildificílimo
docedulcíssimo
fácilfacílimo
fielfidelíssimo
frágilfragílimo
friofriíssimo ou frigidíssimo

NUMERAL
Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.
Exemplos:
  1. Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
    [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]
  2. Eu quero café duplo, e você?
    ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]
  3. primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
    ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]
Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (11/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.
Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos:décadadúziaparambos(as), novena.
Classificação dos Numerais
Cardinaisindicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativosexpressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Leitura dos Numerais
Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e.

Por exemplo:
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis.
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.
FLEXÃO DOS NUMERAIS
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/umadois/duas e os que indicam centenas deduzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentasquatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeirosegundomilésimo
primeirasegundamilésima
primeirossegundosmilésimos
primeirassegundasmilésimas
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:
Por exemplo:
Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:
Por exemplo:
Teve de tomar doses triplas do medicamento.
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número. Observe:
um terço/dois terços
uma terça parte
duas terças partes

Os numerais coletivos flexionam-se em número. Veja:
uma dúzia
um milheiro
duas dúzias
dois milheiros

É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido. É o que ocorre em frases como:
Me empresta duzentinho...
É artigo de primeiríssima qualidade!
O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segunda divisão de futebol)
Emprego dos Numerais
Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até  décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
Ordinais Cardinais
João Paulo II (segundo)Tomo XV (quinze)
D. Pedro II (segundo)Luís XVI (dezesseis)
Ato II (segundo)Capítulo XX (vinte)
Século VIII (oitavo)Século XX (vinte)
Canto IX (nono)João XXIII ( vinte e três)
Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:
Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.
Por exemplo:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
Obs.: a forma "ambos os dois" é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.



 PRONOME
Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.
Exemplos:
  1. A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
[substituição do nome]
  1. A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
[referência ao nome]
  1. Essa moça morava nos meus sonhos!
[qualificação do nome]
Grande parte dos pronomes não possuem significados fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.
Exemplos:
  1. Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
  1. Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
[tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
  1. A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]
Em termos morfológicos, os pronomes são palavras variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através do pronome seja coerente em termos de gênero e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado.
Exemplos:
  1. [Fala-se de Roberta]
  2. Ele quer participar do desfile da nossa escola neste ano.
[nossa: pronome que qualifica "escola" = concordância adequada]
[neste: pronome que determina "ano" = concordância adequada]
[ele: pronome que faz referência à "Roberta" = concordância inadequada]
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

Pronomes Pessoais

   São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.
   Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.
Pronome Reto
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Por exemplo:
    Nós lhe ofertamos flores.

Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular: eu
- 2ª pessoa do singular: tu
- 3ª pessoa do singular: ele, ela
- 1ª pessoa do plural: nós
- 2ª pessoa do plural: vós
- 3ª pessoa do plural: eles, elas
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como complementos verbais na língua-padrão. Frases como "Vi ele na rua" , "Encontrei ela na praça", "Trouxeram eu até aqui", comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspondentes: "Vi-o na rua", "Encontrei-a na praça", "Trouxeram-me até aqui".
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto.
Por exemplo:
Fizemos boa viagem. (Nós)

Pronome Oblíquo

Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou  indireto) ou complemento nominal.
Por exemplo:
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com a acentuação tônica que possuem, podendo serátonos ou tônicos.

Pronome Oblíquo Átono

São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição.
Possuem acentuação tônica  fraca.
Por exemplo:
Ele me deu um presente.
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Observações:
lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.
Os pronomes metenos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.
Saiba que:Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe  o uso dessas formas nos exemplos que seguem:
    - Trouxeste o pacote?- Não contaram a novidade a vocês?
    - Sim, entreguei-to ainda há pouco.- Não, não no-la contaram.
No português do Brasil, essas combinações não são usadas; até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 

Atenção:Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.
Por exemplo:
fiz + o = fi-lo
fazeis + o = fazei-lo
dizer + a = dizê-la
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.
Por exemplo:
viram + o: viram-no
repõe + os = repõe-nos
retém + a: retém-na
tem + as = tem-nas

Pronome Oblíquo Tônico

Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições aparadee com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica  forte.
O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
- Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
- As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma:
Não há mais nada entre mim e ti.
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
Não há nenhuma acusação contra mim.
Não vá sem mim.
Atenção:
Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto.
Por exemplo:
Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.
Não vá sem eu mandar.
- A combinação da preposição "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia.
Por exemplo: Ele carregava o documento consigo.
- As formas "conosco" e "convosco" são substituídas por "com nós" e "com vós" quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outrosmesmosprópriostodosambos ou algum numeral.
Por exemplo:
Você terá de viajar com nós todos.
Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.
Ele disse que iria com nós três.

Pronome Reflexivo

São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.
Por exemplo:
Eu não me vanglorio disso.
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.
Por exemplo:
Assim tu te prejudicas.
Conhece a ti mesmo.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo.
Por exemplo:
Guilherme já se preparou.
Ela deu a si um presente.
Antônio conversou consigo mesmo.
- 1ª pessoa do plural (nós): nos.
Por exemplo:
Lavamo-nos no rio.
- 2ª pessoa do plural (vós): vos.
Por exemplo:
Vós vos beneficiastes com a esta conquista.
Por exemplo:
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): sesi, consigo.
Por exemplo:
Eles se conheceram.
Elas deram a si um dia de folga.
Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo:
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Por exemplo:
Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo:
Quem casa, quer casa.
Observe o quadro abaixo:
Quadro dos Pronomes Relativos
Variáveis
Invariáveis
Masculino
Feminino
o qual
cujo
quanto
os quais
cujos
quantos
a qual
cuja
quanta
as quais
cujas
quantas
quem
que
onde
Note que:
a) O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
Por exemplo:
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposições:
Por exemplo:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de queneste caso geraria ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar que depois de sobre.)
c) O relativo "que" às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma oração.
Por exemplo:
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
A Segunda Pessoa Indireta
A chamada segunda pessoa indireta se manifesta quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso interlocutor ( portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. É o caso dos chamados pronomes de tratamento, que podem ser observados no quadro seguinte:
Pronomes de Tratamento
Vossa Alteza   V. A.  príncipes, duques
Vossa EminênciaV. Ema.(s)cardeais
Vossa ReverendíssimaV. Revma.(s)sacerdotes e bispos
Vossa ExcelênciaV. Ex.ª (s)altas autoridades e oficiais-generais
Vossa MagnificênciaV. Mag.ª (s)reitores de universidades
Vossa MajestadeV. M.reis e rainhas
Vossa Majestade ImperialV. M. I.Imperadores
Vossa SantidadeV. S.Papa
Vossa SenhoriaV. S.ª (s)tratamento cerimonioso
Vossa OnipotênciaV. O.Deus
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são empregados no tratamento cerimonioso; "você" "vocês", no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões , a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)"  são empregados em relação à pessoa com quem falamos.
Por exemplo:
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
 
Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa.
 
Por Exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
- Os pronomes  de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.

Por exemplo:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).
Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
Observe o quadro:
NÚMEROPESSOAPRONOME
singularprimeirameu(s), minha(s)
singularsegundateu(s), tua(s)
singularterceiraseu(s), sua(s)
pluralprimeiranosso(s), nossa(s)
pluralsegundavosso(s), vossa(s)
pluralterceiraseu(s), sua(s)
Note que:
A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o objeto possuído.
Por exemplo:
Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil.
Observações:
1 - A forma seu não é um possessivo quando resultar da alteração fonética da palavra senhor.
Por exemplo:
- Muito obrigado, seu José.
2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como:
a) indicar afetividade.
Por exemplo:
- Não faça isso, minha filha.
b) indicar cálculo aproximado.
Por exemplo:
Ele já deve ter seus 40 anos.
c) atribuir valor indefinido ao substantivo.
Por exemplo:
Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela.
3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo fica na 3ª pessoa.
Por exemplo:
Vossa Excelência trouxe sua mensagem?
4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais próximo.
Por exemplo:
Trouxe-me seus livros e anotações.
5- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem valor de possessivo.
Por exemplo:
Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.)
Pronomes Demonstrativos
 Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.
No espaço:
Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.


Exemplos:

Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

No tempo:
Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.
Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.
Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.

- Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe:
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).
Invariáveis: isto,  isso, aquilo.
- Também aparecem como pronomes demonstrativos:
o (s), a (s)quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Por exemplo:

Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)

mesmo (s), mesma (s):
Por exemplo:

Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.

próprio (s), própria (s):
Por exemplo:
Os próprios alunos resolveram o problema.
semelhante (s):
Por exemplo:
Não compre semelhante livro.
tal, tais:
Por exemplo
Tal era a solução para o problema.
Note que:
a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em construções redundantes, com finalidade expressiva, para salientar algum termo anterior. Por exemplo:
Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José Afonso. Desfrutar das belezas brasileiras,isso é que é sorte!
b) O pronome demonstrativo neutro o pode representar um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto.
Por exemplo:
O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.
c) Para evitar  a repetição de um verbo anteriormente expresso, é comum empregar-se, em tais casos, o verbofazer, chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que faz as vezes de).
Por exemplo: 
Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fizesse.
Diz-se corretamente:
Não sei que fazer. Ou: Não sei o que fazer.
Mas:
Tenho muito que fazer. (E não: Tenho muito o que fazer.)
d) Em frases como a seguinte, este refere-se à pessoa mencionada em último lugar, aquele à mencionada em primeiro lugar.
Por exemplo:
O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos íntimos: aquele casado, solteiro este. [ou então: estesolteiro, aquele casado.]
e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação irônica.
Por exemplo:
A menina foi a tal que ameaçou o professor?
f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, disso, nisso, no, etc.
Por exemplo:
Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo)
Pronomes Indefinidos
São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.
Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.
Não é difícil perceber que "alguém"  indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 
Classificam-se em:
Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.
Por exemplo:
Algo o incomoda?
Quem avisa amigo é.
Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.
São eles: cada, certo(s), certa(s).
Por exemplo:
Cada povo tem seus costumes.
Certas pessoas exercem várias profissões.
Note que:
Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.
Por exemplo:
Menos palavras e mais ações.
Alguns contentam-se pouco.
Os pronomes indefinidos podem ser divididos em variáveis e invariáveis. Observe o quadro:
Variáveis
Invariáveis
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto
alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta
alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos
algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
qualquer
          quaisquer

São locuções pronominais indefinidas:
cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, seja qual for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc.
Por exemplo:
Cada um escolheu o vinho desejado.
d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais.
Por exemplo:
Este é ocadernocujasfolhasestão rasgadas.
(antecedente)(consequente)

e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações) etudo:
Por exemplo:
Empresteitantosquantosforam necessários.
(antecedente)

Ele feztudoquantohavia falado.
(antecedente)

f) O pronome "quem" refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição.
Por exemplo:
É um professoraquemmuito devemos.
(preposição)

g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
Por exemplo:
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em que.
Por exemplo:
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
- como (= pelo qual)
Por exemplo:
Não me parece correto o modo como você agiu semana passada.
- quando (= em que)
Por exemplo:
Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo:
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.

k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo que.
Por exemplo:
A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava.
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
Por exemplo:
Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço.
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes.
Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos passageiros desembarcaram.

Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos

Pronomes Substantivos são aqueles que substituem um substantivo ao qual se referem.
Por exemplo:
Nem tudo está perdido. (Nem todos os bens estão perdidos.)
Aquilo me deixou alegre. 
Obs.: ao assumir para si as características do nome que substitui, o pronome seguirá todas as demais concordâncias (gênero - número -  pessoa do discurso - marca de sujeito inanimado - marca de situação no espaço).
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, juntando-lhe uma característica.
Por exemplo:
Este moço é meu irmão.
Alguma coisa me deixou alegre.
Observação: a classificação dos pronomes em substantivos ou adjetivos não exclui sua classificação específica.
Por exemplo:
Muita gente não me entende. (muita = pronome adjetivo indefinido).
Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu =  pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo possessivo).
VERBO

Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:
ação (correr);
estado (ficar);
fenômeno (chover);
ocorrência (nascer);
desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.
Estrutura das Formas Verbais
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:
a) Radicalé a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.
Por exemplo:
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo.
Por exemplo:
fala-r
São três as conjugações:
1ª - Vogal Temática A - (falar)
2ª - Vogal Temática E - (vender)
3ª - Vogal Temática - I - (partir)
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.
Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural).
Por exemplo:
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)
falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriamos.

Classificação dos Verbos
Classificam-se em:
a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical.
Por exemplo:
canto     cantei      cantarei     cantava      cantasse
b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
Por exemplo:
faço     fiz      farei     fizesse
c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se em impessoais,unipessoais e pessoais.
Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são:
a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais).
Por exemplo:
Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
Deixei de fumar  muitos anos. ( = faz)
b) fazerser e estar (quando indicam tempo)
Por exemplo:
Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
Era primavera quando a conheci.
Estava frio naquele dia.
c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecerem sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Por exemplo:
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
d) São impessoais, ainda:
1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. Ex.: Já passa das seis.
2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando suficiência. Ex.: Basta detolices. Chega de blasfêmias.
3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, então, pessoais.
4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de "ser possível". Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uns trocados?
Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, se conjugam apenas  nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
Por exemplo:
A fruta amadureceu.
As frutas amadureceram.
Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de animais; eis alguns:
bramar: tigre
bramir: crocodilo
cacarejar: galinha
coaxar: sapo
cricrilar: grilo
Os principais verbos unipessoais são:
1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário, etc.).
Observe os exemplos:
Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos bastante.)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova.)
2. fazer ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Observe os exemplos:
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos.
Por exemplo:
  verbo falir
Este verbo teria como formas do presente do indicativo falofales, fale, idênticas às do verbo falar - o que provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
Por exemplo:

  verbo computar
Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularização da informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).
Observe:
INFINITIVO
PARTICÍPIO REGULAR
PARTICÍPIO IRREGULAR
Anexar
Anexado
Anexo
Dispersar
Dispersado
Disperso
Eleger
Elegido
Eleito
Envolver
Envolvido
Envolto
Imprimir
Imprimido
Impresso
Matar
Matado
Morto
Morrer
Morrido
Morto
Pegar
Pegado
Pego
Soltar
Soltado
Solto

 Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.
Por exemplo: 
Ir
Pôr
Ser
Saber
vou
vais
ides
fui
foste
ponho
pus
pôs
punha
sou
és
fui
foste
seja
sei
sabes
soube
saiba
f) Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Por exemplo: 
                          Vou                       espantar           as          moscas.
                   (verbo auxiliar)       (verbo principal no infinitivo)

                      Está                            chegando                      a         hora     do    debate.
               (verbo auxiliar)      (verbo principal no gerúndio)                 
                   
                    Os       noivos         foram                    cumprimentados                  por           todos        os     presentes. 
                                            (verbo auxiliar)     (verbo principal no particípio)
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
Conjugação dos Verbos Auxiliares
SER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
soufuieraforasereiseria
ésfosteerasforasserásserias
éfoieraforaseráseria
somosfomoséramosfôramosseremosseríamos
soisfosteséreisfôreissereisseríeis
sãoforameramforamserãoseriam
SER - Modo Subjuntivo
PresentePretérito ImperfeitoFuturo
que eu sejase eu fossequando eu for
que tu sejasse tu fossesquando tu fores
que ele sejase ele fossequando ele for
que nós sejamosse nós fôssemosquando nós formos
que vós sejaisse vós fôsseisquando vós fordes
que eles sejamse eles fossemquando eles forem
SER - Modo Imperativo
AfirmativoNegativo
sê tunão sejas tu
seja vocênão seja você
sejamos nósnão sejamos nós
sede vósnão sejais vós
sejam vocêsnão sejam vocês
SER - Formas Nominais
Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
serser eusendosido
 seres tu  
 ser ele  
 sermos nós  
 serdes vós  
 serem eles  
ESTAR - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
estouestiveestavaestiveraestareiestaria
estásestivesteestavasestiverasestarásestarias
estáesteveestavaestiveraestaráestaria
estamosestivemosestávamosestivéramosestaremosestaríamos
estaisestivestesestáveisestivéreisestareisestaríeis
estãoestiveramestavamestiveramestarãoestariam
ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
estejaestivesseestiver  
estejasestivessesestiveresestáestejas
estejaestivesseestiverestejaesteja
estejamosestivéssemosestivermosestejamosestejamos
estejaisestivésseisestiverdesestaiestejais
estejamestivessemestiveremestejamestejam
ESTAR - Formas Nominais
Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
estarestarestandoestado
 estares  
 estar  
 estarmos  
 estardes  
 estarem 

HAVER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
heihouvehaviahouverahavereihaveria
háshouvestehaviashouverashaveráshaverias
houvehaviahouverahaveráhaveria
havemoshouvemoshavíamoshouvéramoshaveremoshaveríamos
haveishouvesteshavíeishouvéreishavereishaveríeis
hãohouveramhaviamhouveramhaverãohaveriam
HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
hajahouvessehouver  
hajashouvesseshouvereshajas
hajahouvessehouverhajahaja
hajamoshouvéssemoshouvermoshajamoshajamos
hajaishouvésseishouverdeshaveihajais
hajamhouvessemhouveremhajamhajam
HAVER - Formas Nominais
Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
haverhaverhavendohavido
 haveres  
 haver  
 havermos  
 haverdes  
 haverem  
TER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
tenhotivetinhativeratereiteria
tenstivestetinhastiverasterásterias
temtevetinhativerateráteria
temostivemostínhamostivéramosteremosteríamos
tendestivestestínheistivéreistereisteríeis
têmtiveramtinhamtiveramterãoteriam
TER - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
tenhativessetiver  
tenhastivessestiverestemtenhas
tenhativessetivertenhatenha
tenhamostivéssemostivermostenhamostenhamos
tenhaistivésseistiverdestendetenhais
tenhamtivessemtiveremtenhamtenham
g) Pronominais
São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já está implícita no radical do verbo.
Por exemplo:
Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reflexiva expressa pelo radical do próprio verbo.  
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):


Eu me arrependo

Tu te arrependes

Ele se arrepende

Nós nos arrependemos

Vós vos arrependeis

Eles se arrependem

2. Acidentais:  são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto representado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se chama voz reflexiva.
Por exemplo: Maria se penteava.
A reflexibilidade se diz acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa.
Por exemplo: Maria penteou-me.

Observações:
1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função sintática.
2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas.
Por exemplo:
Eu me feri. ----- Eu (sujeito)-1ª pessoa do singular
me (objeto direto) - 1ª pessoa do singular

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