Meio Ambiente:
Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão:Amazonas 6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica), Paraná 2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata).
Os maiores rios brasileiros por vazão (em metros cúbicos - m³):Amazonas (209.000), Madeira (31.200), Tocantins (11.397), Tapajós (10.700), Xingú (8.532), Araguaia (6.250), Uruguai (4.504), São Francisco (2.871), Paraguai (2.311) e Paraná (1.393).Fonte: Secretaria Nacional de Recursos Hídricos.
Patrimônio da humanidade:
O Brasil possui 09 (nove) sítios naturais considerados patrimônio da humanidade, que são: Foz do Iguaçu (PR), Mata Atlântica - Reservas do Sudeste (SP/PR/RJ), Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica (BA), Parque Nacional do Jaú (AM) e Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MS/MT). Quatro áreas que estavam em análise pela ONU/UNESCO, foram incluídas recentemente, em 13 de Dezembro de 2001, em reunião que aconteceu na Finlândia. São elas: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, com 66 mil hectares (GO) a 230 km de Brasília-DF, Parque Nacional das Emas, com 107 mil hectares (GO) - como sítio em série e, o Parque Nacional de Fernando de Noronha também indicado como sítio em série juntamente com o Atol das Rocas.(Leia aqui uma completa reportagem sobre o "cerrado brasileiro" e sua conservação).
Os maiores benefícios quando uma determinada área é considerada Patrimônio Mundial Natural: a) A reserva serve como modelo de proteção ambiental, não podendo haver nenhum tipo de exploração econômica; b) A área fica destinada à realização de trabalhos científicos ligados ao meio ambiente; c) A classificação de Patrimônio Mundial Natural, leva ao reconhecimento internacional da reserva; e d) A possibilidade de conseguir recursos para custear estudos científicos na região aumenta muito.
Tornar-se patrimônio natural significa receber atenção especial do governo e de entidades de proteção ambiental, no que se refere à conservação da fauna e flora local. A classificação de patrimônio natural - ou sítio natural -, aumenta também as chances de mais recursos, como a ajuda da ONU e entidades internacionais de proteção ambiental, destinados a estudos científicos.
Efeito estufa: O excesso de gases e sua concentração na atmosfera provoca o fenômeno conhecido como efeito estufa. Os gases acumulados formam uma espécie de carapaça de proteção que impede a saída e a troca de calor com a atmosfera, aumentando a temperatura média da Terra. Especialistas calculam que até o ano 20100 a temperatura média da superfície terrestre poderá aumentar até 3,5°C. Além disso, há outros efeitos já percebidos: elevação do nível do mar, tempestades e chuvas mais frequentes e ressecamento do solo. Um estudo feito pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido, inclui o Brasil entre as regiões do planeta mais sujeitas aos desastres ambientais causados pelo efeito estufa.
Para evitar que as mudanças climáticas causadas pela ação do homem prejudiquem todo o planeta, o Brasil e outros 154 países assinaram durante a ECO-92 a Convenção Climática. Em vigor desde maio de 1994, seu objetivo é controlar as atividades que possam aumentar o efeito estufa. Um trabalho iniciado em junho de 1996 e concluído em 2000, por aproximadamente 60 instituições públicas e privadas, sob a coordenação do Ministério da Ciência e Tecnologia, elaboraram um inventário sobre a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Em 1997, durante a 3ª Conferência entre as Partes (órgão supremo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) realizada na cidade de Kyoto (Japão) com mais de 160 países, são apontadas metas e prazos para que as nações desenvolvidas promovam a redução e a limitação da emissão de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases responsáveis pelo efeito estufa. As disputas e divergências entre as nações desenvolvidas, no entanto, têm impedido que essas metas sejam cumpridas. O Brasil tem-se empenhado especialmente na regulamentação do chamado mecanismo de desenvolvimento limpo, previsto pelo Protocolo de Kyoto. Trata-se de um princípio que favorece a aprovação e o financiamento, pelos países desenvolvidos, dos projetos de redução de emissão de gases que estejam em andamento nos Estados em desenvolvimento.

Nenhum comentário:
Postar um comentário