Bem-Vindos

#Seja Bem Vindo ao Nosso Site de Educação aqui você encontra Biologia,Física,Matemática,Bioquímica,Ciências,Química,e Administração e Gestão,Biologia,Contabilidade e Finanças,Culinária,Cotidiano e Bem-estar,Direito,Educação e Pedagogia,Educação Física e Esporte,ENEM e Reforço Escolar,Enfermagem,Engenharia e Construção,Estética e Beleza,Farmácia,Fisioterapia,Fonoaudiologia,Indústria,Informática,Iniciação Profissional,Liderança e Empreendedorismo,Marketing e Vendas,Medicina,Medicina Alternativa,Microsoft Oficial,Moda e Design,Nutrição,Odontologia,Psicologia ,Recursos Humanos,Telemarketing e por fim o Turismo e Hotelaria,Veterinária também ajuda para a sua faculdade,seus temas escolares .............................. # #

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Transportes Geográficos do Brasil.



Principais rodovias brasileiras

Transporte rodoviário: Apesar do alto custo e das deficiências das estradas, é o principal meio de transporte do país. Em 1998 havia haviam 1,7 milhões de quilômetros de estradas, sendo que apenas 161 mil deles eram asfaltados (aproximadamente 9,5%), segundo informações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). De acordo com a 4ª Pesquisa Rodoviária Nacional, realizada pela CNT em 1999, o estado geral de conservação, pavimentação e sinalização das rodovias federais foi considerado deficiente em 72,8% da área analisada. Foram considerados 38.188 km de estradas federais pavimentadas (74,3% do total) e 4.627 km de rodovias estaduais. Além disso, as rodovias apresentam falhas estruturais, como o predomínio de pistas simples em regiões de topografia acidentada, dentre outras.
Com a transferência das rodovias para o setor privado, cresce o número de pedágios e o valor das tarifas. Nos últimos quatro anos, no Estado de São Paulo, as viagens para o interior e outros estados que se utilizam de rodovias estaduais e federais teve um aumento do custo para os usuários em torno de 45%. Entretanto, por outro lado, as condições de segurança, sinalização e estado do piso são realmente bem superiores à média nacional e de outras rodovias que não dispõem do sistema de pedágios, visto que os valores ali arrecadados são para manutenção da sua própria malha viária.
Outro grande problema das rodovias brasileiras, tem sido o roubo de cargas (US$ 32 milhões anuais, em média, segundo a CNT). As cargas mais visadas, são pela ordem: produtos têxteis e confecções (15,7%), alimentícios (12%), eletroeletrônicos (10,6%) e de higiene e limpeza (7,1%). Cerca de 97,2% de toda carga roubada no país, concentra-se no Rio de Janeiro (63,6%) e São Paulo (33,6%), principalmente nas rodovias Presidente Dutra, Régis Bittencourt, Fernão Dias e Transbrasiliana.
A frota nacional de veículos é de 59,4 milhões de veículos (FONTE: DNIT, 2009). A maioria dos veículos tem mais de 10 anos de uso (54%), a média dos ônibus é de 12,5 anos e dos caminhões é de 13,8 anos. A cidade brasileira com o maior número bruto de veículos, é São Paulo; entretanto a maior média per capita é da capital federal, Brasília, que em 2012, já possui uma frota de 1,3 milhões de veículos.
O transporte urbano é inadequado em quase todas as cidades brasileiras, havendo uma verdadeira "guerra" com os perueiros e outros veículos que fazem o chamado transporte informal, concorrendo com o transporte público e o privado. As exceções são Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Nas cidades de médio porte (acima de 300 mil habitantes), cerca de 71% tem transporte clandestino. Os veículos mais utilizados são vans e peruas, mas observa-se por todo o país uma expansão da utilização de automóveis particulares, que captam passageiros nos pontos de ônibus. Isto deve-se também à dificuldade financeira que tem exercido uma pressão cada vez maior sobre as classes média e baixa. 
Transporte ferroviário: O Brasil dispõe de apenas 28.168 km de malha ferroviária (1998). A própria Argentina - bem menor que o Brasil -, possui mais de 35.000 km de ferrovias e os Estados Unidos, mais de 170 mil. Cerca de 35% de nossas ferrovias operam há mais de 60 anos. Em 1998 foram transportados cerca de 353 milhões de toneladas de cargas (19,9% do total do país). Foram conduzidos também 393 milhões de pessoas se considerados o transporte de interior e o de subúrbio. Da receita do setor, cerca de 96% vêm do movimento de carga. 
A falta de investimentos e a baixa demanda por vagões e locomotivas, fazem com que a indústria ferroviária esteja com sua produção praticamente parada desde 1991. A principal operadora da malha ferroviária é a Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA.

Existem alguns casos isolados de operação de ferrovias pela iniciativa privada, quase sempre para atendimento de suas próprias necessidades e em malhas férreas próprias na maioria dos casos.
Transporte aéreo: O transporte aeroviário teve um enorme crescimento na última década. Empresas antigas e tradicionais com VARIG, VASP, Cruzeiro e TransBrasil simplesmente desapareceram. A VARIG, hoje uma pequena empresa aérea regular, pertence à GOL. A TAM, então uma pequena empresa regional, se tornou uma potência com mais de 150 aeronaves comerciais novas - a maior empresa aérea regular da América Latina.
Os principais centros do país em volume de passageiros transportados são pela ordem: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Manaus. Em volume de cargas, destacam-se São Paulo (incluindo-se o aeroporto de Viracopos, em Campinas - o 1° do país em carga aérea), Rio de Janeiro, Manaus, Salvador, Fortaleza, Brasília e Belo Horizonte. As principais empresas aéreas brasileiras operando em 2012 são a TAM, GOL, VARIG, AVIANCA, AZUL e TRIP no transporte aéreo regular.
Os aeroportos brasileiros, apesar de algumas melhorias, não suportam mais o crescimento do setor. Brasília e Congonhas operam perto do seu limite extremo - há momentos, em Brasília, com 40 (quarenta) aeronaves em operação de pouso e decolagem simultâneos. A INFRAERO demonstra a incompetência estatal e a imprudência por não investirem o necessário num setor que há monopólio - é uma vergonha para quem vem, por exemplo, de Madri, Barcelona ou Paris encontrarem os nosso aeroportos que mais parecem uma rodoviária de países evoluídos.
O setor de carga aérea também vem evoluindo bastante e destacam-se a a VARIG LOG e a RIO, agora com aeronaves maiores (Boeing 767 e 727.200). As então tradicionais, como a SAVA S.A., já não operam mais.
Espera-se uma mudança radical nas políticas aeronáuticas e também nas exigências e simulações de segurança. O país cresce, as empresas crescem, o volume transportado se multiplica, mas a infraestrutura pouco se altera. A saída, no entendimento do Portal Brasil, é a privatização imediata - sob regras rígidas - de forma que não se perca de vista a segurança do setor como um todo. O Brasil já deu um mal exemplo no acidente entre o Boeing 737.800 da GOL e o jato Legacy, fabricado pela EMBRAER, quando, em 2006, ocasionou um dos mais graves acidentes aeronáuticos do país em todos os tempos em função do despreparo e o descontrole da torre de controle de Brasília, dos pilotos (estrangeiros) e da área de sombra do radar (entre Brasília e Manaus). A culpa é toda do governo que não investe no setor como deveria.
Leia tudo sobre aviação brasileira e internacional ==> Clique aqui
Transporte hidroviário: Responsável por 12,75% do movimento de transporte de carga registrado no país, divide-se em fluvial e marítimo. Existem 44 portos no território nacional sendo 6 na região norte, 13 na nordeste, 13 na sudeste, 10 na sul e 2 na centro-oeste. De acordo com dados do Ministério da Marinha, existem no setor 62 mil trabalhadores.
Em 1998, os portos marítimos brasileiros movimentaram 443 milhões de toneladas (crescimento de 1,7% no ano), com receita de US$ 5,7 bilhões com frete. Atualmente há uma frota registrada de 172 navios, sendo 121 de cabotagem (que fazem a navegação entre portos brasileiros) e 51 navios de longo curso, que realizam viagens internacionais. A carga movimentada entre portos brasileiros foi de 44,5 milhões de toneladas e os principais portos são Santos (29% do total), Praia Mole - Espírito Santo (12,9%) e o do Rio de Janeiro (8,3%).
Segundo o Departamento de Hidrovias Interiores, cerca de 17 milhões de toneladas foram transportadas através de navegação fluvial (2,7% do movimento total de cargas do país). Nos anos 90, o transporte hidroviário passa a ser utilizado em maior escala no Brasil, como forma de baratear o preço final de produtos, principalmente os de exportação, tornando-os mais competitivos. O custo por quilômetro é duas vezes menor que o da ferrovia e cinco vezes mais baixo que o da rodovia.
Os investimentos para transformação de um rio em hidrovia, porém, são muito altos. São necessárias algumas obras de engenharia para permitir ou ampliar sua navegabilidade, como a dragagem (retirada de terra do fundo dos rios de modo a deixá-lo operacional a navios e barcos de maior porte e calado), dentre outras.
Na região norte, onde as condições naturais são mais favoráveis e existe uma maior carência para a locomoção entre os municípios, o transporte fluvial tem grande importância. A bacia do Amazonas, por exemplo, é a responsável pela maior parte do movimento de passageiros.

As principais hidrovias brasileiras são: Hidrovia do Madeira, ligando Porto velho (RO) até Itacoatiara-AM (1.056 km de extensão e por onde circula a maior parte da produção de grãos e minérios da região), Hidrovia do São Francisco, ligando Pirapora-MG a Juazeiro-BA (1.371 km, que transporta 170 mil toneladas anuais de cargas), a Hidrovia Tocantins-Araguaia que conta com 2.250 km de rios navegáveis (580km no Rio das Mortes, 1.230 km no Rio Araguaia e 440 km no Rio Tocantins) e a Hidrovia Tietê-Paraná, que é a maior em extensão e volume - ligando Conchas-SP a São Simão-SP (2.400km e 5,7 milhões de toneladas de cargas transportadas). Em fase de implantação está a Hidrovia Paraguai-Paraná. No trecho em funcionamento, que liga Corumbá-MS até Porto de Nueva Palmira - Uruguai, a soja é o principal produto transportado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário